Direto e reto.
Donald Glover é um artista que passou (e continua passando) por muitos momentos e fases. Seja como músico (onde é conhecido como Childish Gambino), ou como produtor, ou como ator, ou como roteirista… Aqui vão algumas de suas melhores respostas em sua entrevista à Interview Magazine, retratando sua fase atual:
“Há coisas que não podem ou não devem ser compartilhadas. Acho que na geração mais jovem vai ter muita dificuldade em distinguir se algo é para eles ou para mostrar aos outros. E isso pode resultar num senso de identidade diminuído. Você realmente precisa saber o que faria caso ninguém estivesse te assistindo”.
“Acho que os artistas devem interpretar o mundo ao seu redor. E a internet não é o mundo para mim”.
“Todo mundo que conheço que é muito ativo na internet parece cansado pra caralho na vida real”.
“Se Malcolm X estivesse vivo agora e vivendo a mesma vida, pessoas diriam que ‘ele renovou a sua imagem’. E, não!, ele é apenas Malcolm X. Ele evoluiu conforme suas próprias experiências”.
“Posso falar um negócio? Eu odeio falar sobre raça por mais de 5 minutos, a não ser que seja com outras pessoas negras e nós estejamos rindo”.
“Uma boa pessoa é alguém que conhece a si mesma. Que ama a si mesma. Meu pai era muito carinhoso com a gente. Fisicamente e mentalmente. Parecia algo muito radical, na época. Eu realmente sinto saudades dele”.
“Você precisa ser honesto. Especialmente com outros artistas negros. Porque eu acho que pensamos que devemos dar suporte uns aos outros, e fazemos isso. Mas, às vezes, dar suporte é dizer ‘Pra mim, isso não ficou bom’. E você precisa saber a razão, não ser um hater. E o outro precisa levar essa crítica com boa fé. Aí, crescemos juntos”.