Tongues Untied: “Homens negros amando homens negros, é um ato revolucionário”

Curta-metragem explora o afeto entre homens negros abordando temas como masculinidade, identidade, sexualidade, racismo e homofobia.  e oferece uma visão íntima das experiências entre homens negros gays nos Estados Unidos.

Dirigido pelo cineasta, educador, poeta e ativista, Marlon T. Riggs (1957 – 1994),diretor de vários documentários sobre sexualidade e estereótipos negros, Tongues Untied“ dá voz às comunidades de homens gays negros, apresentando suas culturas e perspectivas sobre o mundo enquanto eles enfrentam o racismo, a homofobia e a marginalização. É um curta-metragem experimental de 1989 com 55 minutos de duração, combina uma série de formas de arte, como música, dança, poesia, e cinema. Utilizando movimentos artísticos como o “snapping” e o “voguing” – expressões artísticas da cultura LGBTQIA+ negra, que combina gestos performáticos e dança para afirmação identitária e resistência. Além de entrevistas que analisam como a homossexualidade negra é um ato revolucionário.

Através de uma narrativa inovadora o filme busca quebrar o silêncio sobre questões entre sexo e raça.​

Tongues Untied foi elogiado pelos críticos por sua visão criativa e seus avanços estéticos considerados ousados para a época. Forças antigays condenaram o financiamento da obra provocando debates políticos nos EUA, levantando questionamentos sobre financiamento público para formas de arte que alguns consideravam ofensivos ou inadequado, ~especialmente~ devido às suas representações de afeto entre homens negros.

O filme esta disponível apenas em plataformas internacionais e pouco conhecida no Brasil como Kanopy e Film Media Group .​